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28 dezembro, 2015

Leituras de Outubro/2015

Outubro foi um mês fraco, pra dizer o mínimo. A desculpa de sempre seria que eu tava abarrotada de coisa pra fazer, mas quem eu quero enganar, eu só não tava no clima mesmo. Quando meu ritmo de leitura voltou já era o final do mês eu já tinha estacionado nos três livros lidos. A boa noticia é que, em qualidade, outubro foi bem sólido. 

Manwhore, da Katy Evans
no goodreads | nskoob | 

No romance adulto conhecemos Rachel Livingston uma jornalista que, para ajudar a salvar a revista em que trabalha da falência, aceita trabalhar na encolha em um artigo sobre o queridinho de Chicago, Malcom Saint. Para tal, a garota usa pretexto de querer saber mais sobre uma das empresas do bilionário para se aproximar e, como você já deve ter adivinhado, o que era para ser uma tarefa fria e calculista, se torna um tormento quando a atração física e uma amizade inesperada nasce entre os dois. 

Não me pergunte como ou porque eu comecei a ler esse livro, porque não faço a minima ideia, mas que bom que eu o fiz. Tive diversos problemas com Rachel mas o Malcom compensou por cada frustração que eu sofri. O cara é um combo perfeito: uma graça de homem, gentil, elegante, caridoso e sexy que nem o diabo. Heh. O romance é isso, um puta dum romance, que você só vai gostar se acabar se identificando com os personagens, uma vez que o enredo vai seguir o caminho previsível. O que eu posso te prometer cenas bem intensas entre os dois, algumas beirando um conto de fadas moderno. Não foi nada demais, nada de explodir a mente em mil pedacinhos, mas foi divertido o suficiente para que fosse em frente e pegasse o segundo livro...


... Manwhore +1, da Katy Evens
no goodreads | nskoob | 

A sequencia foi bem elaborada, apesar de achar que algumas coisas se resolveram rápido demais. Meu maior problema aqui foi a Rachel ficar pagando de vitima quando, claramente, quem fez a merda foi ela mesma. Achei estranho que o Malcom parecesse estar tentando se redimir por uma coisa que ele não fez, mas enfim, nada que me irritasse tanto que perdesse a graça. 

É basicamente a mesma história que o seu antecessor: Super sexy, bem encantador, totalmente previsível. Da metade pra frente Rachel deixou de ser um pé no saco e Malcom continua sendo, bem, Malcom. Para quem leu os livros da Christina Lauren, Beutiful Bastard, acho que vale a tentativa pois segue o mesmo ritmo/padrão. Se você está procurando por um enredo forte, cheio de emoções e reviravoltas, passa longe! 


Daytripper, do Gabriel Sá e Fábio Moon
no goodreads | nskoob | 

Daytripper é uma graphic difícil de explicar. A história se passa em São Paulo e nela conhecemos Brás de Oliveira Domingos, o filho de um dos maiores autores brasileiros, nascido de um milagre. Apesar de aspirar ser um grande romancista como seu pai, tudo que Brás tem feito nos últimos dias é escrever obituários no jornal local. Essa é, na verdade, uma das histórias que integra a história do Brás, que é, no final das contas, a história que encontramos em Daytripper. 

Esse é um quadrinho de linguagem simples e traços maravilhosos que fala sobre ciclos, sobre os vários inícios e as várias mortes que integram nossas vidas. Não fica claro exatamente se é uma graphic com elementos fantásticos ou se é simplesmente uma grande metáfora às várias vidas de um homem, e acho que também não importa. O que fica são os questionamentos levantados através de imagens cruas e diálogos amargos, dolorosamente realistas. Obrigada, V, pela indicação.

O Códex dos Caçadores de Sombras, da Cassandra Clare e Joshua Lewis.
no goodreads | nskoob | 

Depois da avalanche filosófica que foi Daytripper, não tinha jeito d'eu arranjar um romance para ler a menos que ele seguisse o mesmo estilo pesado, questionador. Como semanas atrás eu mal tava conseguindo ler um romance contemporâneo, achei melhor não forçar a barra e caçar outra coisa pra ler. Hah.

O Códex é exatamente isso, um conjunto de informações sobre o que vimos, vemos e continuaremos a ver no universo dos Shadowhunters. O mais legal de tudo é que ele vem com anotações da Clary, do Simon e do Jace, então deu pra matar a saudadinha de leve, mas tirando isso e as ilustrações ma-ra-vi-lho-sas, não acrescentou muito à experiencia não. Aliás, tinha tanta coisa que nem o Códex sabia que por vezes parecia que tava chovendo no molhado. O melhor capitulo é fácil o que ele explica o nascimento/criação dos Nephilim e tem lá todas as Marcas, etc. Isso foi bacana. Mas as informações sobre os demônios, por exemplo é super limitada, e o livro precisa desesperadamente de uma atualização. #fikdik.

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