Autor(a): Amie Kaufman & Meagan Spooner
Editora: Disney Hyperion
Ano: 2013
Paginas: 374
IBSN: 1423171020
Inglês nível: Avançado
no goodreads e no skoob
Após um acidente catastrófico na maior nave do hiperespaço, a Icaros (lembre-se desse nome), que poderia facilmente ser comparado ao Titanic, Tarver Marendsen e Lilac LaRoux são os únicos sobreviventes da queda desastrosa. Presos em um planeta que obviamente esconde mistérios e criaturas desconhecidas, os dois tem que aprender a superar suas diferenças/preconceitos sociais e aprender a trabalhar em equipe, sendo essa a forma mais óbvia de se manterem vivos por tempo o suficiente, até que encontrem uma fora de entrarem em contato com outras naves.
De origem humilde e realista, quando olha ao redor, tudo que Tarvor vê são pessoas de plástico, alteradas, buscando por um tipo de perfeição que foge de tudo que é natural. Não, ele definitivamente não quer ter nada a ver com aquelas pessoas, que gastam seu tempo fazendo fofocas e cirurgias plásticas e ignoram benefícios que outros dariam tudo para ter, como acesso à literatura, por exemplo.
Para ele, Lilac LaRoux é o melhor exemplo desse tipo de pessoa. Filha do dono de metade das naves do hiperespaço, Lilac está acostumada a ter tudo do bom e do melhor e do superficial, na opnião de Tarver. Porém, quando ela é a razão pela qual os dois sobrevivem ao maior acidente espacial que se tem notícia, Tarver tem que engolir parte do seu orgulho e admitir que existe mais em Lilac do que os vestidos caros.
“For a moment the image before us is frozen: our world, our lives, reduced to a handful broken stars half lost in uncharted space. Then it's gone, the view swallowed by the hyperspace winds streaming past, blue-green auroras wiping the after-images away.
Until all that's left is us”
De origem humilde e realista, quando olha ao redor, tudo que Tarvor vê são pessoas de plástico, alteradas, buscando por um tipo de perfeição que foge de tudo que é natural. Não, ele definitivamente não quer ter nada a ver com aquelas pessoas, que gastam seu tempo fazendo fofocas e cirurgias plásticas e ignoram benefícios que outros dariam tudo para ter, como acesso à literatura, por exemplo.
Para ele, Lilac LaRoux é o melhor exemplo desse tipo de pessoa. Filha do dono de metade das naves do hiperespaço, Lilac está acostumada a ter tudo do bom e do melhor e do superficial, na opnião de Tarver. Porém, quando ela é a razão pela qual os dois sobrevivem ao maior acidente espacial que se tem notícia, Tarver tem que engolir parte do seu orgulho e admitir que existe mais em Lilac do que os vestidos caros.
Não saber nada sobre o que esse livro trataria, desde o inicio tornou essa leitura em surpresas atrás de surpresas, por vários motivos. Isso foi muito importante na minha experiencia de leitura do romance sci-fi. De forma alguma esse é um livro que pode ser jugado pela capa. Temos, sim, uma dose de romance, mas essa é uma história que acaba indo um tantinho além disse. Melhor ainda, Amie e Meagie conseguiram utilizar elementos de outros gêneros de forma muito bem dosada, dando ao livro um ar bem diferente do esperado em algumas cenas. Não quero dizer qual gênero e/ou elementos pra não acabar com a graça de quem está lendo isso e ainda não leu These Broken Stars.
A forma como a escrita das autoras se misturam naturalmente foi deslumbrante. Apesar das vozes dos personagens serem bem distintas, as duas se complementam. Além disso, o trabalho delas de tornarem o desenvolvimento em algo bastante fluido, incluindo o relacionamento entre os personagens principais foi ponto positivo. O mais legal é que elas se preocuparam em dar fundamentação para os dois separadamente. Foi bem gostoso ver ambos Tarver e Lilac crescerem individualmente. E, como resultado, nós fomos presenteados por um romance que nasceu e cresceu de forma bastante natural.
“I could tell myself that I’m doing it because she’ll get back to her feet just to spite me — but the truth is, I really just want to piss her off. Keeping her moving is a bonus.” ( — Tarver)
A complexidade e singularidade do mundo que elas construíram em um único livro, sem se perder ou esquecer os outros pontos foi bastante impressionante também. Eu adoro quando nós passamos a conhecer um novo mundo ou nova realidade ao pouquinhos, quase sem perceber e certamente sem ficar maçante, e isso é exatamente o que acontece em These Broken Stars. Nada pareceu forçado, nada pareceu fora de lugar. Vou admitir que muita explicação ficou perdida, principalmente ao que se refere a como e porque os seres humanos tiveram que encontrar refúgio em espaçonaves, abandonando o planeta Terra. A boa noticia é que esse é o primeiro de uma trilogia. Rezemos para que nos próximos dois livros nós venhamos a compreender o que se sucedeu.
Tirando algumas lágrimas ocasionais, é muito raro livros me tirarem reações físicas. Theses Broken Stars foi um dos poucos que me fez querer vomitar. Tiveram momentos em que eu precisei fechar o livro e respirar bem fundo. These Broken Stars te deixa na beira da cadeira nesse nível.
“I know a thousand different smiles, each with its own nuanced shade of meaning, but I don't know how to reach the few feet away to touch this person next to me. I don't know how to talk to him. Not when it's real.”
Ai nós chegamos ao final e o livro chega muito perto de perder duas estrelas das cinco que eu vinha atribuindo a ele.
Ainda não sei como eu me sinto sobre o próximo livro ser sobre outros dois personagens principais, quando o final do primeiro volume da trilogia foi bem mal explicado. Várias coisas acontecem ao mesmo tempo, os últimos capítulos atropelaram uns aos outros e, se eu não tivesse voltado e relido, nunca teria entendido o que aconteceu. A explicação que temos é bem superficial, quase milagrosa, e isso me incomodou um monte, já que vai contra o que é estabelecido anteriormente. Não faço a miníma ideia de como as coisas vão funcionar, o quanto de Tarver e Lilac nós teremos em This Shatterd World, acho que mais um vez será um caso de ver pra entender.
Pra quem curtiu A Hospedeira, vale a pena investir na história com certeza.
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