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29 junho, 2015

Leituras de Junho/2015!*

O mês nem acabou e já vou dar ele por encerrado porque, olha, no departamento literário, capaz que se eu esperar até dia 01/07, as coisas piorarem ainda mais. Infelizmente junho foi o total oposto de maio, tanto em quantidade quanto em qualidade. O mês só me rendeu uma ótima leitura, duas boas, e três mais do que insatisfatórias. É o primeiro mês em anos que nenhum livro recebe uma classificação de cinco estrelas e, na ultima semana, eu tenho lutado contra uma ressaca literária ridícula, que me impediu de cumprir com o que eu propus no meu post de TBR, alguns posts atrás, apesar de ter tentado ler todos eles em algum momento. Nem reler um dos meus livros prediletos da vida, Ugly Love, ajudou.

Vamos aos títulos.


In Flight, da R.K. Lilley (Up In the Air #1)
no goodreads | nskoob | 


In Flight foi uma leitura tão boa que me fez desistir de todos os livros do gênero que foram lançados nos últimos cinco anos, como eu disse no T5W da semana passada. É. Bom assim. Sexista, contraditório, com uma personagem feminina que não se atem as suas próprias palavras ou o que ela prega sobre si mesma. Um personagem masculino forçado, com atitudes que certamente desvalorizam a mocinha e que, fala sério, é descrito como o deus do universo mas só sabe dar umas palmadas, usar umas amarras e comprar uns presentes caros. Se eu tivesse que apontar dedos e dizer qual livro que iniciou esse problema com leitura que eu estou vivendo agora, In Flight e sua história fraca e pouco crível/comprável seria minha primeira vitima. Esse mês comprovou que eu sou a maior cabeça dura da vida porque, se eu pudesse voltar no tempo, teria largado esse livro quando eu pensei em fazê-lo nas primeiras 30-40 páginas.


When I'm Gone, da Abbi Glines (Resemary Beach #11)
no goodreads | nskoob | 

When I'm gone foi meu suspiro de alívio após o flop que foi o livro anterior e ele me fez acreditar que tudo ia ficar bem. Ler Abbi Glines pode curar qualquer coisa. Eu só não esperava que os dois próximos livros fossem ser tão absurdos de ruim. Em Whem I'm Gone nós reecontamos o fofo lindo e completamente diferente dos outros caras de Rosemary Beach, Mason Colt-Manning, e passamos a conhecer Reese Ellis e maaaano se eu não aprendi a gostar muito do par que esses dois formam. O romance foi bem Glinesiano, apesar desse aqui tocar num assunto que pouquíssimos NA (do que eu li e ouvi falar sobre) abordam: distúrbios de aprendizagem, e, principalmente, o tamanho da falta de compreensão e conhecimento que ainda existe sobre o assunto, mesmo entre professores formados e tals. O livro foi muito, muito além do que eu esperava (apesar de não ser nada profundo), e eu não poderia estar mais satisfeita com a forma que a Abbi tem tocado essa série :)

After e After We Collided, da Anna Todd (After #1 e #2)
no goodreads | no skoob 1 e 2 | nenhuma

Não sei nem por onde começar a reclamar desse livro, pra ser sincera. Dos personagens fracos, que tem pouco para nenhum desenvolvimento no decorrer de dois volumes dessa série? Ou talvez do incentivo ridículo que a Todd faz a um relacionamento tão toxico que beira o ilegal. Quer dizer, eu li Belo Desastre, pelo amor do bom jesus cristo, e achei que pior que aquilo não podia ficar. Mas caralhos, se Anna Todd não fez o grande feito. Pelo menos em Belo Desastre o drama do casal principal mal atingia terceiros, mas nessa série tudo que Theresa e Hardin fazem é machucar a eles mesmos e as pessoas que não tem nada ver com isso, de novo e de novo, sem nenhuma boa explicação além do fato de que os dois são o melhor exemplo de tapados que eu já cruzei na minha vida de leitora. Espera, na minha vida. Ponto. Não. Só não. 

Prick, da Sabrina Paige (A Step Brother Romance #1)
no goodreads | nskoob | 

Se você não estava me julgando antes, agora está, né verdade? Tudo bem, eu me julgaria também. As vezes parece que eu procuro por livro ruim. Só que pra minha surpresa e pra surpresa da torcida do Fla também, de ruim, Prick pouco tem. O tema é tabu? Sim. A capa é ridicula? Claro! O nome da série te faz estremecer? Eu também. Mas no final das contas a escrita da Paige e os personagens e situações que ela cria aqui são bem dignas de comédia romântica de sucesso, o que, na altura do campeonato que peguei esse livro pra ler, era exatamente o que eu queria. Tem personagem masculino levemente arrogante porém sexy, engraçado e fofo as vezes. Tem personagem feminina que faz a gente sentir um pouquinho de vergonha mais adora mesmo assim, tem romance que começa errado e termina certo, tem drama familiar, tem crise de identidade. Tem tudo que uma leitura rápida e despreocupada tem que ter para ser agradável ;)

To All the Boys I've Loved Before, da Jenny Han (To All the Boys I've Loved Before #1)
no goodreads | nskoob | no blog | ★,


Eu dei uma reclamadinha básica na resenha do livro que já está aqui no blog (link ali em cima), mas no geral, To All the Boys I've Loved Before foi uma leitura bem gostosa. Tive alguns problemas iniciais com quase todos os personagens, espero ver bastante mudanças no segundo volume da duologia (ou é trilogia? ainda não descobri), mas ainda é um livro que eu recomendo bastante, ainda mais para leitores que estejam ai entre os 14-16 anos. Acho que se lido nessa idade, talvez a Lara Jean possa ser uma personagem muito mais relacionável do que ela foi para mim. A Intrínseca lançou esse mês a tradução e edição brasileira do romance YA, o que é super legal porque é o tipo de livro que acho que faz bastante o gosto dos brasileiros :D

Francamente não sei se vou me recuperar a tempo para a maratona literária, o que é um tanto frustrante, mas já decidi não forçar a barra e seguir minhas próprias dicas. Vou passar um tempo de qualidade no Netflix, assistindo uns filmes e entrando em dia com algumas séries, até que minha sede por livros encontre seu caminho de volta.

* Sim, segundas são dias de resenha, mas manter uma agenda estava me estressando mais do que me dando um propósito, então pros infernos com ela. Eu vou tentar manter os quatro/cinco posts por semana, mas sem definições de datas, nem conteúdo, nem nada disso, com exceção, é claro, do Top 5 Wednesday, já que não faz o menor sentido postar o quadro numa, sei lá, sexta-feira. 

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