Ah, se seu livro predileto da vida acontecer de estar listado abaixo, não precisa surtar. Não ter interesse neles só prova que nós somos seres humanos distintos, e não que eu te odeio e quero que sua família queime.
5. After - Depois do Desencontro, da Anna Todd
De modo geral, gosto de pensar que cada livro que eu leio adiciona alguma coisa na minha vida, nem que seja a menor das coisas. Não vou dizer que ler os dois primeiros livros da série After não me adicionaram nada, mas quando dois livros basicamente se tornam símbolos do tipo de literatura que você não quer encostar nem com uma vara de 10 metros, é difícil de se manter otimista. Já tenho coisa de mais pra ler, pra me submeter à escrita da Todd outra vez. Na minha vida inteira. Ugh.
4. Dezessete Luas, da Margareth Sthol e Kamy Garcia.
O mais triste de tudo é que até a primeira metade de Dezesseis Luas essa série tinha tanto potencial! Quando eu peguei essa série para ler faziam décadas desde a ultima vez que eu li fantasia urbana jovem adulta pelo POV de um cara, e o Ethan tinha um charme! Mas dai lá pelos 60% do livro começou um mimimi, uma enrolação... Tive que me empurrar para terminar o primeiro livro e como recompensa ganhei uma ressaca literária dos infernos. Uma pena, realmente. Mas ninguém merece personagens tapadinhos e mimizentos, né verdade?
3. Convergente , da Veronica Roth
Se eu não tivesse um pingo de vergonha na cara, eu diria que a culpa de Convergente, terceiro e ultimo livro da trilogia Divergente, estar nessa lista é do tanto de spoiler que eu peguei desse livro, lá atrás quando ele tinha acabado de ser lançado. E apesar d'eu realmente já saber praticamente tudo que acontece nesse livro, o meu desinteresse por ele é resultado do meu desinteresse com esse mundo de forma geral. Nem os filmes eu quero assistir. Quanto mais eu penso nessa trilogia, mas eu me questiono sobre o que eu gostei nela em primeiro lugar. Se não foi do universo, não foram os personagens, não foi a escrita... Não sobram muitas coisas pra gostar, sabe?
2. Peças de Shakspeare sobre os Reis.
De todas os livros que eu comentei aqui, esses são os únicos que eu sinto que deveria me envergonhar, considerando que quero me aprofundar em literatura inglesa depois que terminar minha graduação e sou bem fanzoca do Shakespeare. Planejo até ler todas as comédias e os dramas do cara (amém). Mas gente, se essas peças não soam entediantes, o que soa? Ler clássicos de forma geral já submete o leitor a uma puta pesquisa e conhecimento de contexto histórico, imagina agora peças com linguajar e construção textual Shakespeariana sobre a história do século 16 inglês. No thanks.
1. Livros que envolvam BDSM lançados nos últimos anos.
Reação 1: "Ta roubando!". Reação 2: "Gabriela, sua antiquada! Quadrada! Preconceituosa!". É, é, é. Estou sabendo. O negocio é o seguinte: Been there, done that, people. (leituras que tratem sobre o assunto, não o assunto em si. Awkwaaaard). Enquanto eu não me importe com histórias que tenham qualquer nível de erotismo, todos os livros que eu li que tinham BDSM no meio, todos eram estupidamente sexista ou de forma alguma faziam jus ao que o BDSM significa de verdade. Além de ser particularmente desconfortável ler esse tipo de coisa, ver as mulherzinha se dobrar pros caras stalkers ricos. Erm... Não.
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