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27 maio, 2016

Leituras de Novembro/2015*

Não sei qual é a minha e a de Novembro, mas eita mês produtivo! Teoricamente é o mês onde eu deveria largar tudo e ir estudar para minhas provas finais, mas desde o ano passado tem sido um dos meses onde eu mais leio no ano! (E sim, consigo fazer boas pontuações nas provas). Eu que não vou reclamar. Ainda mais quando foi em novembro que eu li quatro dos melhores livros do ano...


The Raven Boys, da Maggie Sfiefvater
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Como explicar o quão maravilhosa foi a leitura desse livro? Ah, é, já fiz isso na resenha IMENSA que postei alguns dias atrás. Para lê-la, clique aqui. Além disso, vá ler Os Garotos Corvos, criatura! 




A Great and Terrible Beauty, da Libba Bray.
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HUE esse aqui é o total oposto. Meu bom Deus, que livro ruim

GATB é uma fantasia gótica que se passa principalmente na Londres Vitoriana. No primeiro livro da trilogia Gemma Doyle, conhecemos Gemma, uma garota de dezesseis que se muda da Índia para Londres após ver sua mãe ser assassinada sob circunstancias bastante questionáveis. Com sua família em cacos, vovó Doyle decide que a melhor coisa a se fazer é matricular Gemma na escola interna só para meninas Spance. É em Spance que Gemma vai descobrir histórias sobre seu passado e sobre um certo poder que a garota tem, mas não faz ideia de como utilizar. 

A premissa é boa, mas o desenvolvimento foi pobre. Bray fez as garotas rodarem e rodarem, correndo atrás do próprio rabo na maior parte do livro, deu uma introdução bem superficial da mitologia e do mundo e aparentemente rezou para Deus para tudo dar certo. Vou admitir que a escrita da autora foi gostável, que é motivo pelo qual quero ler outras coisas dela, mas Gemma Doyle, nunca mais. 

Tem resenha do livro saindo em alguns dias, então não vou me estender. Saibam apenas que, se você não ta com saco pra mimimi YA-Quese-Infanto-Juvenil, esse livro certamente não é pra você.

The Rules of Regret, da Megan Squires
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De forma concisa, The Rules of Regret foi mais. Melhor do que eu imaginava, mais sensível do que esperava, com um personagem masculino muito, muito peculiar e muito diferente dos típicos bad-boys que superpopulam o gênero new adult. 

As vezes um romance é isso, só um romance. Quanto mais rápido você aceitar essa verdade, maiores são as chances de você curtir o livro. The Rules of Regret não é para quem quer um grande grupo de personagens e um plot emocionante. Ele é para quem está de bobeira e quer dar uma espiadinha nos problemas cotidianos de um par de personagens que vivem com a mesma dor da perda. É um livro sensível, bem humorado, longe de ser perfeito, fácil de ser apreciado.

Falei um pouquinho mais sobre o livro nessa Rapidinha aqui ;)

Trilogia Mara Dyer, da Michelle Hodkin
no goodreads | no skoob 1, 2 e 3

Leve todos os elogios que você escutou sobre essa trilogia a sério e de forma alguma procure saber sobre o que eles se tratam antes de emergir nessa história. Em poucas palavras, veremos a jovem Mara Dyer recomeçar sua vida após ser a única sobrevivente após um acidente trágico e difícil de ser explicado, principalmente por ela não ter muitas lembranças sobre o ocorrido. 

Tudo sobre essa trilogia foi certo, bem pensado e maravilhosamente estruturado. Não tem muita coisa que eu possa apontar como defeito e aquelas que posso são basicamente abafados pelos personagens, pela situação, pelas dúvidas que continuam surgindo ao longo da trilogia. A escrita da Hodkin é como um aspirador de pó. A mulher te coloca na posição e na cabeça dos personagens dela com tanta facilidade, e não importa o quão duvidosa seja o ponto de vista. É quase impossível, pelo menos a primeira vista, não comprar de cara o que nos é oferecido.

Ótima trilogia para quem quer algo um tanto diferente, mais sombrio. Perfeito para quem leu Nunca Jamais, da Colleen Hoover e Tarryn Fisher, e curtiu o gostinho amargo da dúvida e confusão no fundinho da língua. 


Major Crush, da Jennifer Echols
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Major Crush é exatamente o que ele promete ser: um romance YA, e é isso. Não estou dizendo que é um defeito! Todos nós temos aqueles dias em que tudo que queremos fazer é ler um livro sessão da tarde, cheio de clichês, diálogos de revirar os olhos e romance fofinho gracinha. Pronto, acabei de descrever Major Crush para vocês. 

E digo mais, tem livros bem piores por ai. Ainda mais se levarmos em conta que esse foi um dos primeiros livros da carreira de Echols. Foi engraçado ver o salto na escrita dela, como só as principais qualidades da construção dos personagens e das histórias dela a acompanharam ao longo dos anos. O livro tem uma das personagens femininas mais engraçadas, tem um tom de #girlpower e um realismo não realista que parece ser característico das histórias da Jennifer :)

#Poser, da Cambria Hebert
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Mais alguém quase vomitou pelo menos duas vezes lendo esse livro? Não lembro a ultima vez em que tive tanto nojo ou fui dominada pelo ódio por um personagem como por Zach (particularmente nesse livro, porque o cara vem sendo um doente escroto faz tempo). Sério. Yikes.

Além disso, as lágrimas não paravam de rolar pelas minhas bochechas. Várias vezes, por vários motivos. Ainda que não possa dizer que esse foi meu volume predileto da série, #Poser tem todas as coisas deliciosas que já comentei com vocês em wrap-ups passados, mas se destaca por ser mais carregado emocionalmente. O mais sombrio, opressivo, moralmente nojento e mais de uma vez me deixou desconfortável. Tudo isso, porém, feito de maneira quase impecável, equilibrado pelo bom humor das vozes narrativas e dos personagens secundários. 

Meu amor por essa série é declarado e com o tanto que me perguntam sobre ela, queria saber o que as editoras brasileiras estão esperando para comprar os direitos e trazerem esses livros para quem (por enquanto, espero!) não pode ler no original. Tou quase começando uma campanha, inclusive. #idiotas 




*post escrito no em dezembro de 2015, mas só editado agora. Por isso algumas coisas podem não ser eloquentes, como quando digo que liberei a resenha de The Raven Boys a alguns dias, quando na verdade fazem meses. Eu sei. Eu sendo eu. Tardando mas não falhando. Er. Desculpas, beijos e xau.

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