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04 junho, 2015

Leituras de Maio/2015

Apesar do mês de maio ter sido o mês mais louco e super-ocupado da minha vida acadêmica, eu realizei o feito de conseguir ler 13 livros, muito acima do que eu geralmente leio mesmo nos meses mais calmos! *tapinha nas costas*. No quesito qualidade, foi bem variado. Li livros incríveeeeeeis, mas houveram decepções também. Acontece.


Sweet Perril e Sweet Reckoning, da Wendy Higgans (The Sweet #2 e #3)
no goodreads | no skoob 2 e 3 | ★,5

Como eu disse em abril, tem resenha vindo por ai dos três livros dessa trilogia. Pensando bem, tudo que eu disse lá nas leituras de abril sobre Sweet Evil se aplica para o segundo e terceiro livro da trilogia. O senso de humor, os personagens e o desenvolvimento do enredo continuam impecáveis, e o desfecho que temos em Sweet Reckoning foi altamente satisfatório e coerente com o rumo que a história vinha tomando! Se você gosta de uma boa UF e está desapegada, não esperando nada profundo, se joga! 

Until November, da Aurora Rose Reynalds (Until #1)
no goodreads | nskoob | 

Quando eu peguei Until November para ler, juro por tudo que há de mais sagrado que eu não esperava nada mais do que um casal fofo (ainda que clichê), um monte de frases bonitinhas (mais clichês) e um enredo bem previsível. Minhas expectativas não estavam lá em cima, entende? E mesmo assim esse livro conseguiu me decepcionar a ponto d'eu questionar se deveria ou não dar ele como lido no goodreads e no skoob.  Vergonha, é o que eu sinto de ter lido um livro onde temos um personagem masculino tão arrogante e egoísta e uma mocinha que aceita tudo que o interesse romântico faz, e mesmo quando de primeiro momento ela se opõe, a garota sempre acaba cedendo aos caprichos do cara! Esse livro tem uma das cenas mais repugnantes e revoltantes que eu já li e, honestamente, se eu pudesse apenas esquecer que um dia li isso, que uma autora mulher escreveu uma cena em que o personagem masculino, sem pedir ou perguntar, toma decisões pela mocinha que afetariam a vida dela para sempre e achar que estava tudo o.k. porque ele amava ela e bla bla bla, uggggghhhh!!!!! Esse livro é a prova de que nem todo 4.20 no goodreads é ouro.

Half-Blood, da Jennifer L. Armentrout (Convenant #1)
no goodreads | nskoob | ★,5

Para tentar compensar o show de horrores que foi ler Until November, corri para a segurança dos braços (?) da J.L. Armentrout, e dei inicio a outra queridinha dos gringos, a série Convenant. O livro já estava na minha TBR fazia um tempinho e depois de ler a trilogia The Sweet me bateu a maior nostalgia do senso de humor e de quão único são os livros da Armentrout, ainda que você sinta as referencias de outras séries. Half-Blood é um bolo de varias camadas, e tirando como base o que eu já li da Jennifer, essas camadas tendem a aumentar e aumentar até o ultimo livro e eu mal posso esperar. Alex, a personagem principal, é super fácil de se relacionar, as imaturidades e infantilidades são parcialmente justificadas, levando em consideração que a garota tem só dezessete anos. O romance é sutil e toma seu tempo para se desenvolver e a forma como as coisas se encaixam pelo final foi bem lindo de se ver. Recomendadíssimo!

Biggest Flirts, da Jennifer Echols (Superlatives #1)
no goodreads | nskoob | 

Esse foi o livro que acionou meu modo leitora de YA Contemporâneo, que sobreviveu e sobrevivi até o presente momento. Biggerst Flirts foi um livro bem diferente do que eu esperava, e mais diferente ainda do que eu estou acostumada em literatura para esse público e idade. O fato dos papei serem tão invertidos e de uma forma tão natural e cômica foi um brisa de ar fresco. A escrita da Echols, apesar de ser bem de acordo com a idade dos personagens da série, de forma alguma me pareceu forçado, sabe? Tipo "vou ser a tia legal pra vocês gostarem do meu livro" e tals. Não preciso nem dizer que com certeza continuarei seguindo essa série, né? Mesmo que seja uma companion series, quero ver como a autora trabalha personagens que estão destinados a serem bem distintos uns dos outros. Se você gosta de ya contemporâneo bem high school mesmo e tem o inglês intermediário 1, fica super a dica.


Rule, da Jay Crownover (Marked Men #1)
no goodreads | no skoob | ★,5

A minha impressão é que se eu tivesse lido Rule lá atrás em meados de 2013 quando ele apareceu nas minhas recomendações do goodreads quando eu tava procurando por mais romances NA, eu teria me apaixonado por essa história e por esses personagens. Só que agora, quando eu já li uma quantidade considerável do gênero, o que eu encontrei nesse livro pareceu mais do mesmo. Não me entenda mal, não é um livro ruim. Ele tem um romance bem fofo e sexy; a personagem principal, Shaw é uma das mocinhas do NA mais admiráveis que eu já li, uma vez que ela não se deixa definir pelo seu relacionamento (ou falta de) com o Rule. O próprio Rule foi um personagem relativamente complexo; e o fato de que nenhum dos dois mudou completamente de um dia para suprir as necessidades do outro, que teve todo um processo, é algo que eu soube apreciar ainda que o todo não tenha sido tão impressionante quanto poderia ser se, novamente, eu tivesse lido essa história quando os New Adults explodiram e tals. Se você é novo(a) no gênero e manja dos inglês, sua experiência provavelmente vai ser muito melhor que a minha.


The Duff (Designated Ugly Fat Friend), da Kody Keplinger
no goodreads | nskoob | 

Quanto mais eu penso na mensagem que a Kody passa para o publico YA com The Duff, mais eu gosto desse livro. É um rito de aceitação do seu próprio corpo, própria imagem, própria opinião sobre si mesmo. Nesse livro, a personagem principal Bianca, considerada a menos atraente do seu grupo de amigas não faz o que qualquer outra garota de qualquer outro livro YA faria, ela não vai pro shopping, pra cabelereira, pra manicure. Bianca reflete sobre sua situação, sobre rótulos, sobre verdades e mentiras, inconsistências e auto-estima e chega a conclusões que me fizeram querer levantar e ovacionar. A forma como a Kody joga todas as incertezas e inseguranças da vida adolescente em um livro e sai com uma moral tão necessária de ser entendida pelos jovens adultos merece cada letra da palavra sensacional. Fácil um dos meus YA's prediletos da vida! Há boatos de que a Globo Livros vai trazer esse bonitinho para o Brasil. A previsão de lançamento estava ainda para esse primeiro semestre, então só nos resta aguardar :)

Ambrosia, da Erin Noelle (Book Boyfriend #2)
no goodreads | nskoob | 

Apesar de não ter gostado de Ambrosia nem minimamente perto do que eu gostei do primeiro livro da trilogia, Metamorphosis (que tem resenha aqui no blog), não vou dizer que foi uma leitura em vão no que se trata a continuidade da história. O meu problema é que todas as qualidades que um dia eu atribui à Scarlett se perderam em algum lugar das primeira 50 paginas desse livro. Em Ambrosia eu esperava uma personagem menos codependente depois do que acontece em Metamorphosis, mas isso definitivamente não é o que encontrei. A personagem estar mais perdida que tudo era de se esperar, mas o fato de que ela cometeu o mesmo erro pelo menos dezoito vezes desde o livro anterior tirou todo o carinho que eu pudesse ter por esses livros, me fazendo até mesmo questionar se eu gostei mesmo de Metamorphosis. Sem falar que, a escrita da Noelle tava ruim assim no primeiro livro também? Um decepção sim, mas nada comparado ao que viria a ser o terceiro livro dessa trilogia.

Euphoria, da Erin Noelle (Book Boyfriend #3)
no goodreads | nskoob | 

Eu consigo respeitar e aceitar quando um autor toma decisões drásticas sobre a vida e o caminho dos seus personagens, contanto que esse caminho seja bem justificado, que tenha fundamento, que não seja só mais uma coisinha para chocar o leitor. Erin Noelle decidiu ousar e dar como final para essa história algo que ninguém esperava, e infelizmente esse final não funcionou para mim de forma alguma. Se em Ambrosia a autora parecia perdida, em Euphoria ela conseguiu perder alguns dos leitores mais fieis que decidiram continuar seguindo essa história e esses personagens. Mase e Scarlett estavam praticamente insuportáveis, Ash e Max estavam segurando a história, e ai chegamos naquela cena climax final e Noelle faz o que nenhum autor deve fazer ao escrever um livro: Ela mostra favoritismo e perde sua imparcialidade. Se eu pudesse, esqueceria que li tudo que acontece após os capitulo que a Scarlett volta de Miami e daria essa série por encerrada. Uma pena que não dá, e que uma série que começou tão bem para mim tenha terminado da forma que terminou.

Trilogia Shatter Me, da Tahereh Mafi 
no goodreads | no skoob 1, 2 e 3 | 

Por onde começar a elogiar essa trilogia? Primeiro que a escrita da Tahereh beira o poético. As figuras de linguagem que ela usa para narrar a história da Juliette, a forma como ela descreve os cenários, as emoções e os personagens é tão absurdamente linda, tão tocante. Depois nós temos o desenvolvimento sensacional de todos os personagens (ok, quase todos. Um acabou regredindo...), do plano de fundo, das problemáticas politicas, como nem tudo é o que parece e as vezes o que parece tão certo é tão, tão errado. Hmph. Do começo ao final a forma como que me conectei com a Juliette foi surpreendente e ver ela chegar onde ela chega ao final de Ignite Me foi surreal. A batalha que ela trava para aceitar os outros e a si mesma, imperfeições inclusas, não sei nem como descrever, juro mesmo. A trilogia já foi lançada aqui no Brasil pela Novo Conceito e você tem que dar pelo menos o beneficio da dúvida para esses três livros. Por favor.

Lock and Key, da Sarah Dessen
no goodreads | nskoob | 

Encerrei o mês lendo meu primeiro romance da autora conhecida como Rainha dos Coming of Age, Sarah Dessen. Acho que preciso ler pelo menos mais uns dois livros da autora antes de concordar ou discordar com o título, mas adianto que se os livros dela continuarem nesse nível, então ela certamente merece. Em Lock and Key somos introduzidos a Ruby, que forçada a viver em uma realidade totalmente oposta a que ela está acostumada. Ruby tem que aprender a abraçar as mudanças e entender que realmente há males que vem para o bem, que tudo bem aceitar ajuda de outras pessoas, que de forma alguma isso é sinal de fraqueza. A história ir além da Ruby e englobar problemas das outras pessoas que a garota tem ao seu redor também foi bem legal porque fez com que ela de certa forma colocasse os dois pés no chão e abrisse os olhos para como as atitudes dela acabavam influenciando os que a cercam, etc, etc. Ótimo, ótimo coming of age, outra história digna de indicação, outra autora que eu lentamente espero traçar meu caminho por todos os livros lançados até o momento ;)


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