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05 janeiro, 2015

Metas literárias para 2015.

Se alguns posts atrás eu compartilhei o que aconteceu de melhor na minha vida literária em 2014, hoje eu volto pra listar todos os livros que eu pretendo dar uma chance em 2015. Como eu disse antes, em 2014 eu acabei me prendendo a um ciclo vicioso do mais do mesmo: mesmas séries, mesmos autores, mesmo gêneros, mesmo, mesmo, mesmo. 

Nesse ano que entra, minha principal meta é mudar isso. Em 2015, em questão de números, vou manter a meta de 50 livros, em compensação, eu quero me aventurar em gêneros que eu não nunca li ou li pouquíssimas coisas, além de finalmente ler aquele título ou aquele autor que eu tenho na TBR faz tempo até demais. Para tanto, vamos começar com uma lista de 11 livros que eu quero ler esse ano.


Fangirl, da Rainbow Rowell

Além de ser detentora de um dos nomes mais legais da  história do sempre, Rainbow Rowell vem, desde 2013, sendo uma das autoras mais "hypadas" da gringa. Dos quatro livros já lançados pela autora, o que eu escolhi para entrar na onda dos contemporâneos da autora foi o coming-of-age Fangirl, onde temos Cath, uma universitária que tem como habilidade ser fã numero um da série Simon Snow. De início essa era uma paixão compartilhada com sua irmã gêmea, Wren, mas quando sua outra metade desapega e se nega a dividir o quarto com Cath quando elas se mudam para o campus, deixando-a por conta própria pela primeira vez em sua vida, Cath tem que aprender a se virar e se tornar autossuficiente para ela mesma. 




The Unbecoming of Mara Dyer*, da Michelle Hodkin

Trazido pro Brasil pela editora Galera Record em 2013 como A Desconstrução de Mara Dyer, vou confessar que não sei muita coisa sobre esse livro ou série no geral e que prefiro dessa maneira. Tudo que eu sei é que nós acompanhamos a história pelos olhos da Mara Dyer (dur), que pode ou não ser doida de pedra. O YA tem um quê de thriller psicológico com, talvez, uma pitada de sobrenatural e uma ou duas colheres de chá de romance. A minha meta é ler apenas o primeiro livro da trilogia, mas  o último livro foi lançado no finalzinho de 2014 e eu consigo facilmente me ver maratonando esses livros caso eu goste do que quer que eu encontre no primeiro volume.

Shatter Me, da Tahereh Mafi.

Desde que eu perdi o prazo de uma promoção e perdi meu recém ganhado exemplar de Estilhaça-me, titulo adotado pela editora Novo Conceito para o primeiro livro da trilogia, confesso que me tornei desgostosa com esses livros. Maaaaas depois do zumzumzum que aconteceu pelo booktube depois do lançamento do último livro da trilogia ano passado, meu interesse ressurgiu.  Tudo que eu sei sobre esse livro é que acompanharemos Julliette, uma jovem que está presa faz um tempo graças ao seu toque letal. Além disso, sei que tenho que me preparar para um caso gravíssimo de instalove e que supostamente os livros vão ficando melhores e melhores no decorrer da série. Veremos.



Extremely Loud and Incredibly Close, do Jonathan Safran Foer  

Quando se trata de literatura para adultos, a única coisa que me soa familiar são os chick-lits. Exremely Loud and Incredibly Close, porém, é romance mais sóbrio que vai nos introduzir ao Oskar Schell, um garotinho de nove anos que vai ter que aprender a lidar com a ausência do pai que foi uma das vitimas do ataque ao World Trade Center (a.k.a Torres Gêmeas) naquele fatídico 11 de setembro.
Com a promessa de ser um livro tocante, sensível e reflexível, esse é o tipo de leitura que não faço desde que li O Caçador de Pipas (que veio a se tornar um dos meus favoritos da vida) a cerca de dois anos atrás. Mal posso esperar.



Um Conto de Duas Cidades, do Charles Dickens.

Com esse, eu mato vários coelhos om uma cajadada só. Além dos clássicos brasileiros e da poesia clássica portuguesa que eu tive que estudar na faculdade até aqui, meu único outro contato com a literatura milenar foi com Orgulho e Preconceito, da Jane Austen. Além disso, Dickens é um dos autores que mais inspiram respeito e que mais me intrigam. Um conto de Duas Cidades, que se refere a Londres e Paris, se passa em 1775, época em que se davam os primeiros passos para a o que culminaria na Revolução Francesa.
Ao que tudo indica, o Romance promete personagens deploráveis (meu tipo predileto), abusos de autoridade e injúrias camponesas contra os nobres. Ansiosa para finalmente ler esse também.



To All The Boys I've Loved Before, da Jenny Han

Em um tom completamente diferente, To All the Boys I've Loved Before é um YA Contemporâneo que conta a história da Lara Jean, uma garota que nunca admitiu sua queda para os garotos que ela gostava. Invés disso, ela escrevia seus sentimentos em cartas que nunca enviaria. Até que um dia Lara descobre que todas suas cartas foram enviadas e agora a garota tem que aprender a lidar com todas suas paixonites a confrontando sobre sentimentos passados. 
Esse parece ser o livro perfeito para tardes preguiçosas, ótimo para curar ressacas literárias ou para ser lido entre livros mais sérios. Uma gracinha, né? Além desse, Since You've Been Gone ou Amy and Roger's Epic Detour, ambos da Morgan Matson são outros YA's que entrariam fácil nessa categoria.


O Oceano no Fim do Caminho, Neil Gaiman

Mais um que eu sei pouca coisa sobre. Aparentemente é sobre um homem que volta a sua antiga casa depois de 40 anos sem pisar lá e começa a se lembrar de uma série de acontecimentos que ocorreram quando ele era mais jovem, quando, passando por apertos financeiros, os pais desse homem resolvem alugar o quarto que antes era do nosso personagem principal. Também sei que, ao contrario do que o mundo esperava, o livro tem um quêzinho sobrenatural. As vezes é descrito até mesmo como creepy, e que todo mundo que leu se surpreendeu com o que encontrou. Nunca li nada do Gaiman apesar de que querer muito dar uma olhada na HQ Sandman faz um tempo. Vou adorar descobrir porque o autor é tão aclamado.




The Truth About Forever, da Sarah Dessen

Sarah Dessen é outra das minha autoras caviar. Juntamente com a Sophie Kinsella, as escritoras para o público feminino sempre despertaram meu interesse mas, por algum motivo, nunca parei para sequer tentar ler nada de nenhuma das duas. Vou começar com The Truth About Forever porque esse é/era o predileto da Giu Fernandes (do finado Amount of Words) e todas as vezes que eu segui alguma recomendação da Giu, eu me dei bem. O livro é um coming-of-age e tem como personagem principal a Macy, que trabalha em uma biblioteca e tem que aceitar a ideia de passar o verão sem seu namorado, Brian. Suas tardes e tempo livre estão fadados a serem compostos por estudos e tempos de qualidade com sua mãe, que ainda está devastada após a morte do marido e pai de Macy. Vamos ver o que a Sarah tem a nos oferecer.



Throne of Glass, da Sarah J. Maas

Livros com hype me dão palpitações, mas livros de fantasia épica com hype é pior ainda. Depois de um ano prestando "serviço comunitário" para pagar por seus assassinatos, Celaena Sardothien, de 18 anos, recebe uma proposta feita diretamente pelo Príncipe Dorian: Ele concederia sua liberdade, contanto que participasse como sua representante/concorrente em um campeonato para encontrar a nova/novo Assassino Real. Quão legal é isso?! Eu passei a me interessar mais por esse tipo de livro depois de ter lido e adorado O Aprendiz de Assassino, da Robin Hobb, então estou perigosamente certa de Throne of Glass (que já foi lançado no Brasil como Trono de Vidro pela Galera Record) tem tudo para ser uma leitura incrível.



Anna Dressed in Blood, da Kendare Blake

Cas é um ghost hunter que viaja pelos Estados Unidos seguindo indícios de atividade paranormal e fantasmas que se tornaram violentos e estão machucando os moradores locais que se aproximam das áreas assombrados. A história começa quando Cas ouve falar desses acontecimentos em uma cidade do Canada, onde um fantasma que os locais apelidaram de Anna Dressed in Blood mata qualquer um que tente entrar na casa que ela vaga. 
Sendo eu uma eterna viciada na série de TV Supernatural, da CW, é natural que a sinopse desse livro tenha chamado bastante a minha atenção. E também eu nunca li nenhum livro onde fantasmas fossem as "criaturas" principais, então...


The Kiss of Deception, da Mary E. Pearson

Histórias históricas nunca foram o meu forte. Eu sempre tive dificuldade para imaginar o mundo, o vestuário, os trejeitos e tudo o mais que envolva qualquer tempo muito distante do nosso. Porém desde que eu me apaixonei pela trilogia d'As Peças Infernais, da Cassandra Clare, eu venho me perguntando se não está na hora de tentar outra vez. E sendo a resposta sim, The Kiss of Deception é provavelmente a melhor escolha para eu voltar ao gênero. O livro é um YA que vai seguir Lia, uma princesa que não se contenta com seu futuro premeditado por seus pais e foge para uma pequena vila no meio do nada. Algum tempo depois, quando Lia ja está mais que estabelecida em meio aos vilões, dois rapazes recém chegados chamam sua atenção, mas o que Lia não sabe é que um deles é o Principe que ela rejeitou, e que o outro foi contratado para matá-la. Tchau, fui ali me enterrar dentro desse livro.


E é isso, esses são onze livros que eu espero conseguir ler em 2015, além da minha tentativa de variar um pouco do que eu estou acostumada. Espero que minhas escolhas literárias seja um reflexo pro resto da minha vida, porque eu estou pronta para experimentar de tudo um pouco nesse novo ano.


* O motivo d'eu utilizar o nome em inglês dos livros mesmo quando eles já foram lançados no Brasil se detém unica e exclusivamente ao fato de que é essa a edição que eu tenho, e, sendo assim, será a edição que lerei. Achei importante fazer essa ressalva caso alguém se sentisse ofendido/incomodado por isso.

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