Melhores livros lidos em 2014.

É isso, amigos. Nos despedimos de 2014 e amanhã será um novo ano. Esse ano eu consegui ler um total de sessenta e três livros e, apesar da minha meta inicial ter sido atingir os 70, minha vida universitária me fez derrubar esse número pra uma mais realista de 50 livros. De forma geral, 2014 não foi um ano em que eu me aventurei muito. A maioria dos livros que eu li nesse ano (ou ano passado, dependendo de quando você está vendo essa postagem) foram dos mesmo autores, provavelmente com continuações de séries. Foi um ano de poucos livros cinco estrelas e favoritados, mas mesmo assim consegui compilar essa pequena retrospectiva e listar os melhores livros que eu li nesse ano. 

#6: Looking For Alaska, do John Green.

O fato de ninguém ter aparecido para a festa de despedida de Miles Halter diz muito sobre sua vida. Em busca de seu Grande Talvez (referencia à François Rabelais), Miles se muda para o internato Culver Creek e lá, ele se vê no meio de algo que ele apenas sonhava com: O inesperável e instável. 

Que é você Alasca? no Brasil, eu li esse lindinho em Abril e, indo contra a maioria das opiniões, eu amei esse livro em todos os seguimentos, ou seja, tanto o antes quanto o depois (apesar de entender os problemas que outros leitores tiveram com ele).

John Green é famoso por seus personagens singulares e diálogos engraçados, sagazes e tocantes ao mesmo tempo, e isso não é diferente em Looking for Alaska. O que acontece, porém, é que ao contrário de A Culpa é das Estrelas, o elenco desse livro não é exatamente o mais cativante ou relacionável, mas a personalidade ou a falta dela neles foi uma das minhas coisas favoritas no livro.

O momento em que eu o li provavelmente foi grande influenciador, mas isso nós conversaremos mais na resenha dessa belezinha. Definitivamente um dos meus prediletos.

#5: Thirteen Reasons Why, do Jay Asher

Outro livro mais obscuro. Em Os 13 Porquês no Brasil, ao chegar em casa da escola, Clay Jensen encontra uma caixa de sapato em frente a sua porta endereçada a ele. Dentro dessa caixa, Clay encontra 7 fitas numeradas de um a treze e nelas, Hannah, sua colega de escola que se suicidou cerca de duas semanas atrás, promete revelar as treze pessoas e treze momentos que a fizeram tomar a decisão de tirar a própria vida.

Outro livro de opiniões misturadas. Vou ser breve com esse livro já que eu tenho uma resenha tamanho jumbo para vocês. Esse livro me fez reavaliar tanta coisa. Não só meu comportamento para o obvio, mas também me fez pensar em na minha ação/reação quando vejo o que esse livro aborda acontecendo. Depois de 13 Reasons Why eu me tornei tão superconsciente da fragilidade dos sentimentos das pessoas de modo geral. Sensacional. 

#4: Trilogia The Darkest Minds, da Alexandra Bracken

Nessa trilogia distópica nós temos um Estados Unidos futurístico onde as crianças, quando atingem os dez anos, só tem dois opções de futuro: morrerem por causa de uma doença aparentemente epidêmica que só afeta os pequenos, ou desenvolverem algumas... habilidades especiais. E caso a ultima seja o caso, essas crianças - chamadas de Psi - são levadas de seus lares e familiares pelo governo e trancafiadas em campos "de reabilitação". Aham. A nossa protagonista, Ruby, é uma das crianças que sobreviveram e foram jogadas em um desses campos aos dez anos, após acidentalmente se apagar das memórias dos seus pais. 

Já tem resenha de The Darkest Minds e da sequência, Never Fade, aqui no blog e se você a leu, sabe que eu sou fissurada nessa trilogia (ainda preciso ler o terceiro livro, In the Afterlight, mas daí já é outra história). Uma das coisas que mais me encantaram nesses livros foi a forma suave que a ficção cientifica se mistura na história, tornando-a muito mais realística do que esse tipo de livro tende ser para mim. Sem falar nos personagens né?! O primeiro livro já foi lançado aqui no BR como Mente Sombrias mas não recebeu tanta hype ou atenção quanto na gringa. Uma pena. Amo!

#3: Trilogia As Peças Infernais, da Cassandra Clare.

Quando Tessa Gray desembarca em Londres após a morte de sua tia para morar com seu irmão Nate, a garota é sequestrada por essa duas mulheres esquisitas que anteriormente haviam se apresentado como serviçais de Nate. Tessa então é submetida a doses diárias de treinamento e tortura física e psicológica para que desenvolva algo que ela nem sabia ser capaz de fazer. Desolada, a única companhia que a menina encontra está nos livros que suas sequestradoras a permite ler durante as semanas que permanece em cativeiro. 

Guiados por uma sequencia de casos estranhos, Will Herondale e Jem Carstairs esbarram em Tessa presa e a libertam de sua prisão, introduzindo-a, ao mesmo tempo, no mundo dos Caçadores de Sombras, soldados parte anjo que dedicam suas vidas a combater a escuridão que os humanos - mundanos - não conseguem enxergar. E eu já disse que isso tudo acontece em 1878? 

Duas palavras para descrever um motivo suficiente para amar essa série: William Herondale. Além disso, a integração da literatura clássica nessa história e a personalidade dos personagens, somado ao desenvolvimento da história como um todo durante a trilogia tornam essa trilogia em algo praticamente impecável. Sério, se não leu ainda, cê tá perdendo tempo.

  #2: The Lux Series, da Jennifer L. Armentrout.

Quando a estudante, booklover e blogueira Katy Swartz se muda da Flórida para o West Virginia, tudo que ela espera é sotaque engraçados, internet ruim e tédio. Muito, muito tédio. Porém, as coisas estão fadadas a se tornarem relativamente mais interessantes quando a garota bate na porta da frente em busca de direções para o supermercado mais próximo e é atendida por um descamisado deus grego de cabelos escuros, olhos verdes intensos, um sorriso arrogante e um tanquinho digno de babador. Pena que quando ele abre a boca, o cara é um verdadeiro idiota. 

Ou não tão pena assim, já que a personalidade forte e sarcástica do Daemon é uma das varias qualidades atribuidas a esse livro. Aqui no blog já tem resenha para todos os livros da série, e, em todas, eu sou toda amor. Não sei nem por onde começar a destacar motivos para ter adorado tanto a leitura desses cinco livros. O bom humor, a escrita delicioso, o desenvolvimento gradativo tanto da história quanto dor personagens... Não tem nada que eu não ame nessa série! O primeiro livro da série tem previsão de lançamento no Brasil para 2015 pela editora Valentina ♥

#1: Série Instrumentos Mortais, da Cassandra Clare.

Se tem uma coisa que Clary Fray não esperava ao sair para dançar com seu melhor amigo Simon Lewis na boate alternativa Pandemonium, essa coisa tem que ser presenciar um assassinato. Ainda mais um cometido por três adolescentes tatuados com símbolos esquisitos que agem como se ela não supostamente não pudesse ser capaz de vê-los. E ai o corpo simplesmente dissolveu no ar e fica difícil chamar a policia ou provar para o segurança da boate que ela não perdeu completamente o juízo. E porque eles estão agindo como se os três assassinos não estivessem bem ali, parados?

A complexidade do universo que a Cassandra Clare cria nessa série é inacreditável. Como aspirante de escritora, a forma que essa mulher trabalha cada cantinho escuro da história, como cada ponta solta se amarra com outra no decorrer da série é surreal. Como leitora, depois de Cidade das Cinzas teve pouca coisa que eu pudesse fazer além de mergulhar de cabeça nesse mundo.
Eu sei que essa é uma série que as pessoas costumam deixar para lá porque Cidade dos Ossos é livro difícil de dar muita bola, mas gente, essa série evolui drasticamente no segundo livro. Mal posso esperar para ver o que a Tia Cassie trará para nó em The Dark Artifaces *senta e espera anciosamente*


E assim eu encerro o post de hoje. Agora só me resta planejar o que eu pretendo ler 2015 e esperar que ele seja um ano cheio de leituras maravilhosas para nós! :)