5. Cinco Centímetros por Segundo, dirigido pelo Makoto Shinkai.
O FILME: Cinco Centímetros por Ssegundo é um anime em formato de longa lançado mundialmente em 2007. Dividido em três "episódios", nele acompanhamos Tono Takaki e suas decisões que afetariam diretamente sua vida amorosa. Clique aqui para ver a sinopse de cada episódio.
O MOTIVO: A forma que a animação aborda um tema tão cotidiano é simplesmente sensacional. O clima que o filme cria é mágico. Delicado, reflexivo, sensível, realista e de uma tristeza sutil, esses são alguns dos vários adjetivos que eu eu empregaria para o filme. Além disso, a estética visual, fotografia, cronologia, duração e roteiro? Impecáveis.
4. Precisamos Falar Sobre Kevin, dirigido pela Lynne Ramsay
O FILME: Lançado no Brasil em 2012, o longa baseado no livro homônimo temos como personagem principal a Eva, interpretada brilhantemente pela atriz Tilda Swinton, que é maltratada nas ruas enquanto tenta recomeçar sua vida, após um acontecimento desastroso de seu passado.
O MOTIVO: A forma que o filme mostra o desenvolvimento de uma criança que mais tarde vem a assumir personalidade psicótica e a discussão que se cria se tal estado mental é biológico ou ambiental, se é a falta ou o excesso de algo, ficou na minha cabeça por uma boa semana antes que eu superasse o assunto parcialmente. Sem falar nas atuações da Tilda, do Jasper, do Ezra e de basicamente todo o elenco, que está tão no ponto que uma sensação de agonia esmagadora espremia meu peito de tempos em tempos enquanto eu assistia o longa.
3. Como Treinar o Seu Dragrão 1 e 2, dirigido pelo Chris Sanders III e Dean DeBlois.
O (primeiro) FILME: Soluço desde de sempre fora um menino franzino para os padrões vikings. Agora em sua adolescência, o garoto definitivamente não se encaixa na sua tribo de grandes matadores de dragões. Isso não o impede de tentar, porém. E quando ele se vê cara a cara com o mais temido e raro dragão da terra, ele precisa colocar seus valores na balança.
O MOTIVO: O que não amar nesses filmes é uma pergunta mais perspicaz. Desde o show visual, passando pelo roteiro e chegando na mensagem liiiiiinda que o filme traz para o publico infanto-juvenil, de que tudo bem não seguir padrões e ser diferente, tudo nessa adaptação é um poço de sensibilidade e comicidade. Só de pensar sobre ele já estou sorrindo. Assisti o segundo no cinema esse ano e chorei e meu amigo Vinicius que estava comigo não sabia o que fazia comigo. ♥
O FILME: Após cair em uma armadilha de seu primo maldoso, Jane Eyre (Mia Wasikowska) é mandada para um internato. Ao alcançar sua vida adulta, Jane se muda para trabalhar na casa do misterioso Mr. Rochester (Michael lindo demais Fassbender) como governanta e acaba se apaixonando por ele e vice-versa.
O MOTIVO: A adaptação e troca de algumas características da Jane do livro para essa Jane, mais obscura e menos tagarelante e serelepe, foi muito inteligente. Mas sério, casou muito bem com a sobriedade, inquietação e melancolia do Mr. Rochester. Quanto a parte técnica (falou a entendida), a Fotografia (do brasileiro Adriano Goldman), a trilha sonora e figurinos são um show diante dos nossos olhos. Ver essa releitura de uma história clássica que é uma das minhas prediletas é sempre bem muito bem vinda, obrigada, de nada.
O FILME: Lançado em 2013, Coherence se inicia em um jantar de entre amigos de longa data, coincidentemente, o jantar acontece enquanto um cometa está passando bem perto da Terra. Tudo vai bem até eles repararem em seus celulares quebrando sozinhos. Quando a energia elétrica começa a oscilar, o grupo se separa para pedir ajuda à um vizinho que parece ter um gerador, mas quando eles retornam, tem algo de muito errado em seu comportamento.
O MOTIVO: Palavrões, eu preciso de palavrões, estão prontos? Porra é um sci-fi misturado com thriller psicológico baseado em uma teoria da física quântica sobre existência simultâneas! O que você esperava? Uma das coisas que eu mais gosto em filme (e livros e séries também) é aquela sensação de inquietação, que você fica na beira do sofá, olhando para todos os personagens sem conseguir confiar em ninguém. Agora adivinha só o que temos em Coherence? O roteiro tomou um rumo mais social do que fisico no no final e vou confessar que eu fiquei meio assim, mas os últimos 3 minutos não conseguiram mudar a originalidade do roteiro, as referências clássicas e inteligentíssimas, as ótimas atuações, a direção fenômenal, e eu já falei do roteiro? Até da tremedeira da câmera eu gostei! Sem dúvidas meu favorito do ano faz seu caminho para um dos meus favoritos da vida.
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