Menu

05 maio, 2015

Como incentivar minha criança a ler?

Essa é uma pergunta q'eu escuto o tempo todo, dos mais variados tipos de pessoas. 

Agora que meu trabalho de conclusão de curso é exatamente sobre incentivo a leitura (só que para os alunos do Fund. II), tenho tido várias das discussões mais incríveis com as amigas da facul, do meu curso (Letras - PT/EN) e do curso de Pedagogia também. Com o assunto rodeando minha existência praticamente 24/7, pensei: porque não transformar em post pro blog?

Como obviamente não sou nenhuma especialista, com meus bons 20 anos de idade, tudo que eu posso compartilhar são dicas que funcionaram para o meu estimulo no que se trata ao habito de ler, e o que eu já tentei ou vi tentarem e funcionou também. Tenham em mente que essas dicas são apenas isso. Dicas. E não receitas de torta de frango. Não existe modelo quando se trata de seres humanos quando somos todos diferentes. Sempre existirão exceções, mas vale a pena tentar, né? Então vamos lá.

1. Quanto mais cedo melhor. Não é para desencorajar ninguém, mas se você quer que sua criança seja um(a) leitor(a), quanto mais cedo você introduzi-lo ao hábito, melhor. Ela não saber ler ainda não é desculpa. Especialistas (e minha experiência própria) apontam que ler uma história de dormir por mais ou menos 10 minutos para o seu filho não apenas estimula a criatividade da criança, como também faz com que ele aprenda a se concentrar em uma tarefa só, habilidade essencial para qualquer leitor. Além disso, lá pelos 6/7 anos, a criança começa a desenvolver sensos de independência e isso se aplica a hora da história também. Uma troca interessante nessa faixa etária é que você permita que a criança leia para você alguma história, assim você não desmotiva ele ao deixar a hora da história pra lá.

2. Seja um exemplo! Não adianta socar livro no quarto do seu filho e falar para ele o quanto você gosta de ler e ele deveria também. Crianças seguem modelos, e se você não provar seu amor pela literatura/leitura, dificilmente a criança mostrará qualquer interesse também. Ver você com a cara enfiada num livro vai despertar a curiosidade dela. Não deixe tudo no colo da pobre da professora do pequeno. 

3. Comece devagar! Se você pesquisar no google a importância das histórias em quadrinhos para o desenvolvimento do gosto pela leitura, você vai encontrar vários artigos universitários sobre o assunto. Não adianta jogar um livro cheio de palavras do colo de uma criança e rezar para aquilo ser atrativo, porque não vai ser (na maioria dos casos, pelo menos). Turma da Mônica, O Menino Maluquinho, os super-heróis da Marvel e os clássicos da Disney serão seus maiores aliado nessa fase inicial, onde a atenção da criança é mantida, principalmente, por linguagens visuais. 

4. Siga o gosto da criança! Acho que o sonho de todos nós é passar nossas séries prediletas pros nossos pequenos, mas nem mesmo o mundo fantástico de Hogwarts é unanime. Se a sua criança gosta muito dos desenhos clássicos das princesas da Disney, porque não introduzi-la aos Diários da Princesa, da Meg Cabot. Se ela adora fazer uma gracinha, talvez a série do Diários de um Banana, do Jeff Kinney, se encaixem melhor. Já dizia o sábio: Todo mundo gosta de ler quando acha o livro certo.


E 5. Não sufoque a criança. Se ela não mostra interesse pelo mundo da leitura, paciência. Crianças querem brincar e tentar forçá-los a ficar alguns minutos ou horas com um livro na mão pode ser um tiro pela culatra. Lembre-se de que existem outras formas de se absorver histórias e estimulá-los indiretamente. Filmes, videogames, séries de tv, desenhos, sendo todos apropriados para a idade podem ser opções mais interessantes, sendo as mídias visuais mais apelativas nessa faixa etária. O gostar de ler nem sempre começa na infância, muitas vezes é pela adolescência ou vida adulta. Muitas vezes não acontece at all, e está tudo bem. O mais importante de tudo não é que você enfie literatura goela abaixo da criança, mas que você apresente esse mundo para ela. De novo, somos todos diferentes e não gostamos das mesmas coisas, e não é porque a criança é uma criança que nós devemos invadir o espaço delas. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário