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12 dezembro, 2014

A Hospedeira, Stephenie Meyer.

The Host: A Hospedeira #1


Titulo Original: The Host
Autor(a): Stephenie Meyer
Editora: Intrinseca
Ano: 2009
Paginas: 557
IBSN: 9788598078595


Esse foi o livro mais difícil de resenhar até aqui (se você esta se perguntando o que eu quero dizer com “até agora”, provavelmente não sabe que eu ja resenhava no meu skoob), porque tem muita coisa acontecendo e tem muita coisa que eu quero dividir com vocês passando o mínimo de spoiler possível.


A Hospedeira é o único livro lançado da Fo(oooooo)fa Stephenie Meyer fora da saga Crepúsculo até então. O livro foi lançado lá atrás em 2009 pela editora Intrínseca, mas eu acabei pegando ele pra ler agora porque eu queria que as coisas com a saga Crepúsculo tivessem esfriado um pouco (tanto pra mim, quanto pra todo mundo).

Peregrina – uma das Almas mais antiga da história – é designada a hospedar o corpo de Melanie, uma dos poucos seres humanos que conseguiram se safar do ataque inicial dos alienígenas que explodiu no planeta terra. A humanidade esta praticamente extinta e são as Almas, cansadas da violência e do ódio dos seres humanos, que habitam o nosso planeta agora. Mas o que as Almas, e muito menos Peregrina poderia imaginar é que Melanie continua firme e forte em um canto do cérebro agora da Peregrina. De inicio, ela consegue esconder e proteger os outros humanos com quem ela conviveu. Um deles é Jamie, o irmão mais novo por quem Melanie tem um carinho e um instinto de proteção gigantesco. O outro é Jared, com quem ela cria um relacionamento pós-invasão. Para protege-los, Mel cria uma barreira em sua mente onde Peregrina não é permitida entrar, mas isso dura pouco, e logo as parades vão à ruína e Peregrina pode acessar algumas informações. E é assim que ela passa a amar Jamie, e se apaixona por Jared. Sob influencia das memórias de Melanie. E sob influencia desse novo amor, Peg vai atrás desses dois, mesmo isso sendo completamente contra a sua natureza alienígena.



Confuso, eu sei. Mas juro que é bem por ai.

O livro começa com um prólogo muito confuso, que se eu não tivesse lido várias resenhas e visto o trailer do filme (que será lançado em março, amém) eu provavelmente teria deixado pra lá, porque imagino que, pra quem foi despreparado, foi bem confuso. O bom é que ali pelo segundo, terceiro capitulo tudo que ficou incompreensível no prólogo meio que é explicado, então quem foi forte e não desistiu, foi bem feliz. Quem foi esperando outro livro da saga Crepúsculo também deu com os burros n’água porque a dinâmica do livro é completamente diferente (apesar dele ser bem “Stepheniano”).

Não pude deixar, porém, de relacionar alguns personagens de A Hospedeira com personagens da Saga Crepúsculo. O Doc. me lembra bastante o Carlisle por ser bem pacífico e pela compaixão que ele demonstra em alguns momentos; a Peg me remete à Bella, apesar de achar ela um pouco mais inteligente e intrigante e principalmente independente; e o Ian é um pouco parecido com o meu amado Edward pelo jeito que ele cuida da Peg e pelo altruísmo e paciência que ele tem com a situação ali da Peg. E bom, talvez eu esteja só vendo coisas onde não existem, mas eu realmente senti essas semelhanças com as personagens, que são incríveis, diga-se de passagem. O que é bem característico da Steph também. Praticamente todos ali tem seu fundamento e alguma importância no livro, até mesmo os secundários e isso é bem legal. 

Uma coisa que eu achei beeem interessante é que eu via a Peregrina como duas pessoas (além do obvio). Eu vi a Peg, que é a alienigena-quase-humana ali altruísta, que dá muita importância para que os outros dizem, tenta não incomodar e é meio molenga, e tem a Peregrina, que é completamente diferente. Ela é destemida, furiosa. E eu odiei o Jared. Odiei. Ele pode se importar muito com a Melanie e com as pessoas ao redor dele, mas o que ele fez com a Peg é irreparável, ao falar as coisa e fazer as coisas. Um puta dum estúpido.

E meus parabéns para a Stephenie, por essa coisa que ela tem de conseguir que um livro seja intrigante do começo até o fim. A Hospedeira é um vicio. É um livro grande, de 580 paginas, que você devora em poucos dias. A história é muito legal, o desenvolvimento é muito legal e foi um trabalho muito bem feito.

A diagramação é belíssima, mas eu fiquei um pouco chateada com a Intrínseca, como eu sempre fico quando encontro erros de português, e em A Hospedeira eu encontrei cinco (dois de concordância e três de digitação) e ok, falhas acontecem, mas vale prestar a atenção já que três pessoas fizeram a revisão desta edição. 


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